O amor tem destas coisas estranhas, sabe? As vezes os destinos estão cruzados antes mesmo de sabermos… Mas vou começar do começo.
Quando eu estava na escola recebíamos sempre a listinha de aprovados no vestibular. Estudei no Objetivo, que tem umas 3 mil unidades no Brasil, então dá pra imaginar como a listinha era grande, né? A parte mais divertida de receber a listinha era ver os nomes estranhos que tinham lá. Passávamos a manhã rindo (e não prestando atenção na aula).
Pulando para alguns anos depois, eu e meu primo Thiago entramos na mesma faculdade, eu estudando de manhã e ele de noite. Meu outro primo (Rafa) estudava de manhã e às vezes eu pegava carona com ele. Num destes dias voltamos conversando sobre o que estávamos achando, eu e o Thiago, dos primeiros dias de faculdade. Foi uma conversa rápida (mesmo) e eu me lembro basicamente do meu primo me contando um amigo de “nome estranho” que o Thiago tinha feito na facu. O nome era bem estranho… por isso que eu lembro.
Tempo vai, tempo vem, cresci (:)) e passei a estudar à noite. Mudei pra noite no mesmo semestre em que os outros “99″ estudantes da manhã também mudaram e com isso as salas do nosso curso superlotaram. Resultado: reunião de alunos que iriam se voluntariar para mudar de sala e criarem uma nova sala. Como viemos em caravana da manhã, fomos todos para a nova sala, junto com alguns gatos pingados da noite – no máximo umas 10 pessoas. Estava formada a Jota PP (Turma J de Publicidade, para os leigos em termos publicísticos).
Chegando na nova sala, primeiro dia de aula juntos, quem encontro? A turminha do meu primo, e lá o meio aquele cara do “nome estranho”. No começo confesso que achei ele meio chato e ele me achava a prima nerd do amigo dele que usava óculos e sentava na frente da sala (eu sou cega, poxa!). Mas nada como o tempo e alguns eventos da faculdade na vida de estudantes na faculdade, não?
As coincidências não acabam por aqui…O fim desta história eu conto no próximo post.